quarta-feira, maio 31, 2006

 

Meio cheio ou meio vazio?


 

Galo empata em 0 a 0 com o Guarani de Campinas e cai pra 7ª posição.

Os otimistas vão dizer que o campeonato está bem equilibrado e, graças aos outros resultados da rodada, o Galo está a apenas 4 pontos da liderança.

Os pessimistas vão dizer que o campeonato está bem equilibrado e, graças aos outros resultados da rodada, o Galo está a apenas 4 pontos da ZONA DE REBAIXAMENTO PRA SÉRIE C!

 

|

 

 

 

Rogério com a 12... de linha! Por que não?


 

Tenho uma idéia maluca. Podem me xingar, ou ligar pro Galba Veloso.

Mas se eu fosse técnico da seleção ou algum bam-bam-bam da CBF, mandava a Nike fazer pro Rogério Ceni uma camisa 12 de linha. Tipo a que está aí embaixo (da seleção de Futsal):



Alguns times dão a camisa 12 pra jogadores de linha, então não seria tão estranho pra Nike fazer uma camisa 12 pro Ceni. Claro, o Ceni também teria seu uniforme normal de goleiro. A idéia é a seguinte:

14 minutos e meio do segundo tempo da prorrogação de uma partida decisiva da Copa. Tudo caminha pros pênaltis. Digamos que você ainda pode fazer uma substituição. Tá todo mundo com meio palmo de língua pra fora. Você manda o Rogério Ceni assinar a súmula, afinal, ele é um bom batedor de pênalti. Mas não vale a pena sacar o Dida, que é um bom pegador (além do quê, seria uma puta sacanagem tirar o goleiro justamente na hora que ele pode ser o herói do jogo). Aí entra a camisa 12 de linha feita por encomenda da Nike: o Rogério Ceni pode entrar no lugar de um brucutu qualquer que não bate pênalti bem (sei lá, um Lúcio da vida). Elemento surpresa, ninguém vai entender nada! Os minutos de prorrogação restantes o Ceni vai passar no ataque, tentando atrair a marcação (se bem que é perigoso a defesa adversária adotar a tática "esse aí pode deixar que a natureza marca"). Na hora das cobranças, você tem o Dida cobrando e o Ceni entre os batedores. O melhor dos mundos.

Claro, se der errado, vão te chamar de palhaço e dizer que "com futebol não se brinca". Mas não custa sonhar...

 

|

 

 

 

Gol de goleiro vale dois?


 

Bom, para agradar o Dr. Rafael e outros leitores que têm chiado contra a esmagadora maioria de posts sobre o Atlético neste blog - ora, o que vocês poderiam esperar de dois atleticanos doentes? - vai aí um vídeo fresquinho de um amistoso realizado nessa terça-feira entre Colômbia (que não vai pra Copa) e Polônia.

Teaser: é um gol de goleiro. Mas não um gol de goleiro como virou moda recentemente, dos seguidores de Ceni, Higuita ou Chilavert que se aventuram no campo de ataque adversário para cobrar faltas, pênaltis ou cabecear escanteios. E sim um gol de goleiro como aqueles que a gente tentava no totó (em alguns planetas conhecido como "pebolim" ou coisa assim): um chutão lá da intermediária que enganou o goleiro adversário no quique da bola.

O autor da façanha é Luís Martinez. Já o peruzeiro do outro lado é o Kuszczak, que para alívio dos poloneses não deve ser o titular na Copa...

 

|

 

 

 

 

domingo, maio 28, 2006

 

Sai Lori, entra Levir


 

Se o nosso companheiro Bruno Caldeira não estivesse limitado por um teclado bichado, diria que contratar Levir quando o Cerezo está clamando por uma chance é desperdício.



Levir Culpi, técnico de número 5.839 da gestão Ricardo Guimarães no Galo. Foto de Paulo Figueiras, do site Superesportes

De toda forma, não deixa de ser um avanço em relação ao antigo treinador. Mas tem que ouvir o que um comentarista da Itatiaia (acho que o Marcelo Abbras) disse: o Levir tem que vir pra treinar o Atlético, e não pra ser "dono" do time. E faz-se necessário um diretor forte, que seja do ramo (não este picareta bigodudo que está aí, mamando nas tetas magras do clube), pra peitar os estrelismos de Levir. Nunca é demais lembrar o famoso caso Levir X Ramón (o Menezes, meia que hoje está no Vasco), em 2002, quando o treinador implicou justamente com o melhor meia-armador do Galo nos últimos anos, só pro Ramón sair do Galo levando uma bolada em FGTS atrasado, e deixando o fraquíssimo Bosco em seu lugar no time titular. Se tivesse um diretor de futebol no Galo na época, ao invés do falastrão Kalil, talvez a história tivesse sido diferente.

Finalmente, há que se dizer que o problema no Atlético é muito mais sério que uma simples mudança de treinador possa solucionar. A mudança tem que ser profunda, começando pelo Sr. Ricardo Guimarães, que já errou tudo o que tinha direito e mais um pouco, passando pela diretoria sem-vergonha e pela cultura nefasta de atrasar salário e fazer dívidas na praça.

 

|

 

 

 

 

sábado, maio 27, 2006

 

Só podia dar nisso: treino da Seleção termina em confusão


 

Entre preparar a Seleção para uma Copa do Mundo e lucrar com o "Show do Futebol Brasileiro - presented by Nike", a CBF fez a segunda opção. Enquanto outras seleções se refugiam do assédio e fazem amistosos mais ou menos exigentes - Gana, por exemplo, jogou contra Turquia, os Estados Unidos perderam pra Marrocos em casa antes de viajar pra Alemanha e a Inglaterra colocou os reservas pra jogar contra Bielo-Rússia - a seleção brasileira (que só vai fazer amistosos contra um combinado de Lucerna e a fraca Nova Zelândia) hospedou-se na cidadezinha suiça de Weggis, que não tem a menor estrutura, muito menos vontade, pra evitar o assédio demasiado dos fãs vindos de toda parte da Europa (principalmente brasileiros). Afinal, o comércio da pequena Weggis deve estar lucrando como nunca com a multidão que a invade em troca de uma foto com Ronaldinho Gaúcho, e que não se importa em pagar 10 Euro no ingresso pra assistir os treinos, aliás já esgotados. De acordo com o site Superesportes, do Estado de Minas, "uma grande feira, com mais de 70 barracas e stands de grandes empresas foi montada em torno do estádio em que a Seleção treinará".



Foto de Fernando Lano - AP

De acordo com Américo Faria, supervisor da CBF, Weggis era na verdade a terceira opção, mas foi escolhida porque ofereceu dinheiro. Quer dizer, Weggis e a CBF lucram às custas de uma preparação decente para a Seleção. Se a grana paga à CBF fosse reinvestida no falido futebol brasileiro (principalmente nos clubes pequenos do interior do País), menos mal. O problema é que ninguém sabe ao certo para onde vai o dinheiro da CBF - só sabemos que o haras de Ricardo Teixeira a cada dia tem um novo sangue-puro.

A mídia, claro, só quer saber de oba-oba e acha até graça nas barangonas invadindo o campo pra abraçar e passar a mão na bunda do Ronaldinho. Mas nosso companheiro de "SóMambaia" Bruno Caldeira já cantou a pedra: se a Seleção não ganhar a Copa, já temos um culpado.

 

|

 

 

 

 

terça-feira, maio 23, 2006

 

A diferença que faz um planejamento


 



Cruzeiro: líder do Brasileiro há 4 rodadas da pausa para a Copa do Mundo.



Atlético: perigando chegar à pausa da Copa fora da zona de acesso para a Série A.

Fotos: Juarez Rodrigues e Emmanuel Pinheiro, "Superesportes"

O Cruzeiro incluiu no seu planejamento, no início do ano, a meta de terminar o 1º semestre do Brasileirão na liderança. Por que essa fixação com "a pausa da Copa"? Porque durante e após a Copa do Mundo o mercado futebolístico mundial fervilha. Além da natural "janela de transferência" desta época, que equivale à pré-temporada das grandes ligas européias (começam em Agosto), muitos medalhões aproveitam a Copa para se aposentar em grande estilo, enquanto jogadores até então desconhecidos dos Trinidad-Tobago da vida viram estrelas da noite pro dia. A agitação e o fluxo de grana decorrente acabam abrindo cobiçadas vagas no futebol europeu para um Wágner, do Cruzeiro, ou um Bruno, do Atlético. De modos que nenhum treinador pode dizer ao certo que elenco terá em mãos quando a Copa terminar, em Julho. Terminar o primeiro semestre bem permite que alguns percalços no recomeço da temporada não comprometam o ano todo.

Para o Galo, o termo "planejamento" não parece fazer muito sentido. Estamos em Maio e o treinador ainda não tem um time acertado. Um Ramón ou um Bruno saindo depois da Copa embaralha ainda mais o quebra-cabeças do Lori. Galo e Cruzeiro têm o luxo de disputar um estadual meia-boca, tendo à sua disposição 8 equipes do interior (tirando o Ipatinga), quase sempre montadas às pressas, pra servir de "sparring" e testar o que quiserem no time ao longo da primeira fase, pare chegar ao Brasileiro e às fases decisivas da Copa do Brasil com o time definido. Mas a diretoria do Galo tem por costume contratar só em cima da hora, sempre privilegiando quantidade, não qualidade. A conclusão é que nada foi aprendido da tragédia de 2005.

O Galo enfrenta o Sport Recife hoje na Ilha do Retiro. Se perder (o que é até o resultado mais provável), pode cair pra oitava posição.

Já diz o velho ditado: quem toma gosto pela Série B pode não sair dela nunca mais (exceto se cair pra C)...

 

|

 

 

 

 

sexta-feira, maio 05, 2006

 

Copa do Brasil: a raspa do tacho


 

Definidas as semi-finais da Copa do Brasil deste ano:

Flamengo x Ipatinga
Fluminense x Vasco da Gama

O Vasco venceu ontem o Volta Redonda por 2 a 1 no São Januário e garantiu a última vaga. O Voltaço esteve classificado durante 4 minutos ontem, quando empatava por 1 a 1 (o jogo em Volta Redonda ficou no 0 a 0), mas levou um gol de Edílson e está fora. Com isso, o Voltaço perdeu a chance de ser o único campeão da Copa do Brasil a não participar de nenhuma das divisões do Campeonato Brasileiro, já que a equipe fez uma campanha ruim no Estadual e não se classificou pra Série C deste ano. Em conseqüência, a boa equipe do interior fluminense deve ser desmontada, já que não terá mais nenhum torneio profissional para disputar até o Carioca do ano que vem. Coisas do futebol brasileio.

Mantendo a escrita dos últimos anos, equipes meia-boca da Série A do Brasileirão, acompanhadas de um ou outro azarão, aproveitam a ausência dos participantes da Libertadores para levar a melhor na Copa. A Copa representa a única chance realista de classificação pra Libertadores do ano seguinte para times como Flamengo e Vasco, que há anos não se acertam e se safam do rebaixamento pra Série B por milagre, ou pelo apito amigo. Se bater o Ipatinga, o Flamengo terá chegado à terceira final de Copa do Brasil desde 2003. Isso em si reflete o baixo nível técnico do torneio.



Rodrigo Posso, goleiro do Ipatinga. Foto de Marcos Michelin, do Superesportes

Já o Ipatinga luta para manter a série de campeões "azarões" da Copa, iniciada pelo Santo André em 2004 e continuada pelo Paulista de Jundiaí em 2005. A diferença é que estas 2 equipes disutam a Série B do Brasileirão, ao passo que o Ipatinga poderá ser o primeiro time da Série C a vencer a Copa - o que seria o mesmo tempo um mérito para o Tigre do Vale do Aço, mas uma vergonha para os times tradicionais.

 

|

 

 

 

 

quarta-feira, maio 03, 2006

 

Receita para um Desastre


 



Mineirão cheio, torcida empolgada, Galo precisando reverter resultado em partida decisiva, todos os seus amigos pé-frios resolveram ir ao estádio...


Enfim, todos os ingredientes para mais um desastre atleticano...

 

|

 

 

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

  Futebol bem pensado, sem frescuragem.



 Os  Autores

 Nikolas Spagnol - Jornalista, atleticano sofredor, tradicional saco de pancadas do futebol de botão e frangueiro de pelada.

 Bruno Caldeira - Publicitário, atleticano sofredor, joga no ataque quando está bêbado e na defesa quando ressaqueado.

 

  Links recomendados

 Montinho Artilheiro

 Jogos Perdidos

 RSSSF (A Bíblia dos Resultados de Futebol na Internet)

 Futebol Alternativo (Comunidade do Orkut)

 O Submundo de Nikolas (Trabalho solo de Nikolas Spagnol)

 

  Arquivo