domingo, novembro 12, 2006
Errar é humano; insistir no erro é burrice
Como era de se esperar, foi só o Galo subir pra Série A que seu presidente incompetente, corrupto, inepto e desastrado resolveu reaparecer, propondo sua reeleição por mais 3 anos. Quer levar os méritos por essa "conquista" que, como qualquer portador de meio cérebro sabe, é apenas uma correção tardia de uma imensa cagada, que foi o rebaixamento do time em 2005 por ação e inação dessa mesmíssima diretoria.
Agora quer o título. Depois de 6 anos sem nada, o torcedor atleticano é iludido a pensar que um troféu da Série B do Brasileiro vale alguma coisa.
Penso que, de tudo de ruim que aconteceu ao Galo desde que esse maldito senhor assumiu a presidência do clube em 2002, o pior é ver o Atlético Mineiro se apequenar, se mediocrizar. Me lembro de um jogo do Mineiro de 2005, contra o Valério no Mineirão, em que o Galo perdeu e saiu reclamando da arbitragem. Ou na elaboração da tabela do Mineiro deste ano, em que o Sérgio Coelho reclamou da tabela. Ou na transformação do time em peneira de empresários, tipo Juan Figger, principalmente de 2004 pra cá, quando um caminhão de jogadores passou e deixou o Atlético exibindo péssimo futebol enquanto mamavam nas tetas magras do alvi-negro.
Reeleger Ricardo Guimarães é coroar a mediocridade, é achar que só o fato de figurar na Série A sem cair já é o bastante, é achar que o Galo, mesmo com a mais presente torcida de Minas, não é auto-sustentável e depende do dinheiro sujo de um banqueiro para "bancar" suas despesas.
Sinceramente, se eu soubesse que ia ser assim, teria feito como os comunas fizeram na Copa de 1970: teria torcido contra. É melhor mais 1 ano de Série B, do que 3 com Ricardo Guimarães/Ziza Valadares/Kalil e cia. limitada.
E a imprensa esportiva mineira, como sempre, curva-se até aparecer o cofrinho, ou um pouco mais. Vide este manifesto, certamente escrito por um Jaeci Carvalho da vida, defendendo a reeleição de Ricardo Guimarães. É bom que, assim, o Estado de Minas garante a verba publicitária do banco dele, e daquele carequinha que vivia passeando em Brasília...